A Copa do Mundo de 2026 promete ser histórica, e não apenas pelo fato de ser sediado por três países pela primeira vez na história. A competição, deve trazer novidades implementadas para a melhoria do futebol, com novas regras e ações que mudarão a maneira de se praticar o esporte.

Será a primeira vez que três países sediarão o torneio, sendo eles, Estados Unidos, México e Canadá. A última vez que a competição teve mais de um país sede foi em 2022, quando Japão e Coréia do Sul foram os anfitriões na edição que consagrou o Brasil como pentacampeão.

Em 2026, além do fato histórico em relçação aos anfitriões da competição, será a primeira vez que a Copa terá mais de 32 seleções disputando o título mundial. Nesta edição, a FIFA decidiu que a Copa do Mundo se iniciará com 48 seleções, algo que também entra para a história da competição.

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FIFA estuda mudanças nas regras: rebote em pênalti pode ser proibido

Saindo do lado organizacional da competição e partindo para a prática em si do futebol, a FIFA vem estudando novas regras para implementá-las na Copa do Mundo. Ao que se sabe, são pelo menos três mudanças importantes nas regras do futebol, que vem sendo estudadas pela entidade.

As mudanças tem gerado polêmica entre os especialsitas de futebol, mas, a FIFA tem argumentos sólidos para que a implementação de tais regras, sejam propícias para jogos mais disputados.

Entre as mudanças em análise está a proposta de encerrar os gols marcados em rebotes de pênalti. Se essa regra for implementada, sempre que o goleiro defender a cobrança ou a bola acertar a trave, o lance será finalizado imediatamente com tiro de meta para o time que se defendeu, deixando de existir a chance de aproveitar o rebote.

Para a FIFA, o pênalti já representa uma vantagem significativa para quem ataca. Permitir o rebote, segundo eles, amplia ainda mais esse benefício, além de gerar discussões sobre o posicionamento de jogadores na área.

Segundo cartão amarelo pode ser revisado pelo VAR

Outra mudança estudada pela entidade é na amplicação do VAR para lances que resultem em segundo cartão amarelo. Atualmente, o árbitro de vídeo só pode intervir em expulsões diretas e com a nova proposta, seria possível revisar e até anular um segundo amarelo, desde que a revisão aconteça rapidamente, evitando longas paralisações, com o objetivo de garantir mais justiça nas decisões sem prejudicar o ritmo do jogo.

Substituições temporárias em casos de concussão

A terceira mudança é muito bem vista entre os especialistas do esporte e se trata de aderir a substituições temporárias para atletas com suspeita de concussão, prática já utilizada em algumas ligas pelo mundo. Com essa regra, o jogador poderia ser avaliado fora de campo sem que a troca conte no limite de cinco substituições por equipe.

Com os jogadores cada vez mais fortes e o futebol em si, cada vez mais dinâmico, os contatos de cabeça com cabeça são bastante comuns resultando em contusões graves e períodos longos de paralização nos jogos. Logo, a implementação deixaria o jogo com menos pausas e mais dinamismo.

Quando as novas regras podem entrar em vigor?

Além das regras citadas acima, a FIFA também planeja padronizar de forma mais clara o tempo de acréscimo, usando critérios objetivos algo que já começou a ser testado na Copa de 2022, no Catar. Mas vale destacar que, as ropostas ainda passam por debates internos e não há confirmação oficial.

A expectativa é que a IFAB (International Football Association Board), órgão responsável por aprovar alterações nas regras do futebol, discuta o tema em sua próxima reunião anual. Caso sejam aprovadas, as novas regras podem vigorar a partir de 1º de junho de 2026, a tempo da Copa do Mundo.

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