Acusado por manipulação de resultados consegue habeas corpus para deixar prisão

Romarinho foi o grande responsável pelo início da Operação Penalidade Máxima que investigou e puniu vários atletas envolvidos em manipulação de resultados no futebol brasileiro

Acusado por manipulação de resultados consegue habeas corpus para deixar prisão

O ex-jogador, Romário Hugo dos Santos, conhecido como Romarinho, entrou com habeas corpus que já foi aceito pela Justiça de Goiás, para deixar a prisão. O ex-atleta, é visto como pivô do esquema de manipulação de resultados que mexeu com o futebol brasileiro em 2023.

 

A decisão da justiça veio após pedido de Mateus Segale e Mayara Baldo, advogados de defesa do ex-atleta, e foi publicada na semana passada. Com o habeas corpus concedido, Romarinho foi liberado para deixar a prisão e passará por monitoramento através de tornozeleira eletrônica, conforme determinação do relator Murilo Vieira 

 

Segundo a decisão, Romarinho deve comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades, além dos atos judiciais solicitados. O atleta também está proibido de mudar de endereço sem aviso prévio, manter contato com os demais acusados ou testemunhas e desempenhar atividades ligadas ao futebol.

 

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Romarinho estava preso desde o dia 18 de abril de 2023 e sua defesa já havia tentado o habeas corpus anteriormente, porém, sem sucesso. Nesta tentativa, a defesa citou que outro acusado foi liberado no final do ano passado e que por isso, seu cliente também deveria ter o mesmo benefício.

 

O ex-atleta é o grande pivô da Operação Penalidade Máxima, que, liderada pelo MP de Goiás, investigou e prendeu vários atletas envolvidos em um esquema criminoso que manipulava resultados de apostas em partidas do futebol brasileiro.

 

"Integrante com atuação relevante na organização criminosa, principalmente no financiamento do grupo e também viabilizando as promessas e entregas de valores espúrios aos atletas", afirma o MP de Goiás sobre o ex-atleta.

 

Segundo o MP, Romarinho aliciava os jogadores para favorecer o grupo criminoso e efetuava as cobranças e intimidações fazendo menção ao uso de armas de fogo aos atletas que não queriam cumprir o combinado.