Apostas esportivas estão sob ataque na mídia

O rápido crescimento do setor, após a legalização das apostas em 2018, parece ter incomodado muitos setores

Apostas esportivas estão sob ataque na mídia


(Imagem: gerada por Bing)

 

Todo o setor de apostas esportivas e jogos online vem acompanhando uma intensa campanha negativa na mídia, envolvendo políticos, líderes sociais e religiosos, além de bancos e entidades do varejo. O rápido crescimento do setor, após a legalização das apostas em 2018, parece ter incomodado muitos setores.

 

Recentemente, surgiram diversas críticas e reportagens negativas, sob ótica da análise do Magno José, responsável pela BNL Data, foram destacados artigos e editoriais em veículos como O Globo, Folha de S.Paulo e Estadão criticando o impacto das apostas no cotidiano dos brasileiros. Essas manifestações mostram que as apostas online estão gerando desconforto na sociedade.

 

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O Instituto Conhecimento Liberta, de Eduardo Moreira e Felipe Neto, lançou a campanha #ApostasMatam, reforçando a ideia de que o mercado de apostas é um problema grave no Brasil. Outras entidades, como a Associação Brasileira dos Atacarejos, também se posicionaram contra as apostas, alertando sobre os perigos desse mercado para seus funcionários.

 

A ausência de regulamentação nos últimos cinco anos é apontada como uma das causas dos problemas enfrentados pelo setor. A Lei 13.756/18, que legalizou as apostas de quota fixa, previa que o governo regulamentasse o setor em até quatro anos, o que não ocorreu. Com isso, o mercado de apostas cresceu de forma descontrolada, movimentando bilhões de reais sem a devida fiscalização.

 

A partir de 1º de janeiro de 2025, uma nova regulamentação entrará em vigor, buscando diminuir e direcionar pessoas e problemas gerados pela falta de controle nessa modalidade. A medida deve responsabilizar os operadores por publicidades enganosas, proibir a atuação de empresas não autorizadas e estabelecer regras para proteger a saúde mental e financeira dos apostadores.

 

Outra preocupação levantada pelos críticos é a lavagem de dinheiro. Porém, especialistas afirmam que, com as novas tecnologias e a identificação obrigatória dos apostadores, essa prática se torna arriscada e cara.

 

É fundamental que o setor de jogos e apostas se mobilize para responder a essas críticas e evitar que a imagem das apostas online se deteriore ainda mais, especialmente com a chegada da regulamentação em 2025.