CPI das Apostas avalia quebra de sigilo após tio de Lucas Paquetá se manter em silêncio
Sessão durou menos de 15 minutos e tio do meia do West Ham respondeu a apenas um questionamento.
Crédito da imagem: Senador Federal
Na última quarta-feira, 30, Bruno Tolentino, tio de Lucas Paquetá, se manteve em silêncio durante seu depoimento à CPI das Apostas no Senado. O ato teve o amparo de um habeas corpus concedido pelo STF que permitia que Bruno Tolentino não respondesse aos questionamentos.
Com o silêncio de Tolentino, a CPI considera a quebra de seus sigilos bancários, telefônico e telemático. O senador Jorge Kajuru, presidente da CPI, assegurou que apresentará o requerimento em breve.
A sessão durou menos de 15 minutos e Tolentino apenas confirmou ser pai de dois filhos. Nas demais perguntas, Bruno se manteve em silêncio, seguindo as orientações de seus advogados.
Jorge Kajuru criticou postura de Bruno Tolentino
O senador Jorge Kajuru criticou publicamente a postura de Tolentino, principalmente em relação a investigação envolvendo Lucas Paquetá, seu sobrinho. O atleta, aliás, tinha depoimento marcado para o mesmo dia que seu tio, mas o mesmo foi adiado para o dia 3 de dezembro conforme pedido da defesa do meia do West Ham e da Seleção Brasileira.
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Kajuru ainda revelou que em uma conversa particular, Tolentino teria afirmado que as acusações eram falsas, porém, não iria repetir isso publicamente.
“O senhor, como pai, acha que é normal ficar em silêncio em todas as perguntas, mas, ao mesmo tempo, lá na sala, dizer que é tudo mentira o que se fala a respeito do seu sobrinho Paquetá? Não respondendo nada, o senhor deixa uma dúvida para toda a sociedade brasileira. O caso Paquetá está no ar", questionou Jorge Kajuru.
O motivo do requerimento para a convocação de Tolentino se dá por conta de lucros obtidos em apostas esportivas relacionadas aos cartões recebidos por Lucas Paquetá. Consta também que, ele e seu filho Yan, teriam transferido R$40 mil a Luiz Henrique, atacante do Botafogo, após partidas em que o mesmo recebeu cartões enquanto atuava no futebol espanhol.
Árbitro afastados após última rodada do Brasileirão serão convidados a depor
Na mesma sessão, foram aprovados convites para sete árbitros que foram afastados lá CBF após decisões polêmicas na 31° rodada do Brasileirão. Conforme o requerimento apresentado pelo senador Eduardo Girão, os árbitros são: Ramon Abatti Abel, Braulio da Silva Machado e Flávio Rodrigues de Souza. Diego Pombo Lopez, Pablo Ramon, Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral e José Claudio Rocha Filho.
Confira a sessão na íntegra a seguir.
Créditos: Senado Federal
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