ANJL enviará proposta de regulamentação de apostas ao Ministério da Fazenda

Associação Nacional de Jogos e Loterias irá encaminhar ao Ministério da Fazenda, proposta de regulamentação das apostas para ser analisada pela pasta antes da assinatura de MP.

ANJL enviará proposta de regulamentação de apostas ao Ministério da Fazenda

A ANJL, Associação Nacional de Jogos e Loterias, anunciou que enviará ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sua proposta para a regulamentação das apostas. Hoje, a ANJL reúne as principais casas de apostas esportivas ativas no Brasil.

Assim, a ideia é enviar a proposta para ser analisada pela pasta, antes da assinatura da Medida Provisória, pelo Presidente Lula. Aliás, a MP foi anunciada no início de março, e segundo o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seria assinada após retorno do Presidente de viagem à China.

Qual o objetivo da proposta?

Segundo a ANJL, o objetivo da proposta é contribuir com a elaboração do texto definitivo da regulamentação. Aliás, a regulamentação das apostas deverão incluir várias questões importantíssimas como:

  • Cobrança de impostos;
  • Custo de licenças;
  • Conceitos de jogo responsável;
  • Combate à manipulação de resultados.

 “Queremos pagar os impostos e operar dentro de um ambiente regulatório adequado”

Essa foi a frase do presidente da ANJL, Wesley Cardia. Como se sabe, o Ministro Fernando Haddad, já havia comentado que o setor não poderia continuar como está.

Assim, Haddad deixou bem claro a importância de uma regulamentação para que todas as plataformas, passem a contribuir com os cofres públicos. Além disso, a medida tem também o objetivo de compensar a perda de receita por conta da nova lei do Imposto de Renda.

ANJL já possui 13 associados

A Associação Nacional de Jogos e Loterias, já possui 13 associados e espera que a proposta fortaleça a relação com o governo. Além disso, o objetivo é adotar práticas internacionais nas operações no país.

Queremos uma regulamentação que garanta não só segurança jurídica para os operadores, mas também a proteção ao apostador, o recolhimento de impostos e a retribuição para a sociedade de tudo o que um setor pode oferecer”, comentou Wesley Cardia.

Para Wesley, a regulamentação será benéfica para as casas de apostas, já que passará um pente fino, e assim, casas clandestinas serão naturalmente excluídas do mercado.

Hoje, existem cerca de 3 mil sites de apostas e em sua maioria, sem comprometimento algum com a responsabilidade das boas práticas, analisou Wesley.

Queremos uma regulamentação que garanta não só segurança jurídica para os operadores, mas também a proteção ao apostador, o recolhimento de impostos e a retribuição para a sociedade de tudo o que um setor pode oferecer”, concluiu Wesley Cardia.