As apostas esportivas além do futebol

Sempre que falamos em apostas esportivos, rapidamente nossa mente já pensa no futebol. Além de ser uma paixão nacional, o esporte também é o mais popular do mundo.

Porém, recentemente, fomos surpreendidos pelo escândalo de manipulação de apostas, investigado na Operação Penalidade Máxima. E abrindo as palestras do segundo dia do BiS SiGMA Américas, foi discutido sobre o tema e explicado como as apostas esportivas vão além do futebol.

A palestra teve a participação do jornalista, Olivério Junior, do CEO da WR Marketing, Wagner Ribeiro e também do diretor da SAF Botafogo, Rafael Ganem. Além disso, ainda contou com a participação do medalha de bronze nas Olimpíadas, Rogério Minotouro e do ex-campeão do UFC, Deiveson Figueiredo.

Palestrantes falaram bastante sobre as diversas possibilidades que o mercado traz atualmente. Com isso, é bem mais fácil diversificar seus investimentos.

Deiveson Figueiredo

O Atleta e ex-campeão do UFC foi o primeiro a ter a palavra. O atleta comentou que costumava apostar, até ser proibido.

“Aposta, a gente tem que saber entrar nela. E cara, eu sempre apostei em mim até eu ser proibido, e então, eu continuo apostando. Ano passado a Blaze começou a me patrocinar, então a partir daí eu comecei a ter o conhecimento.

Mas eu ganhei muito dinheiro, mas hoje já tá proibido, né? Hoje já tá proibido. Hoje é proibido, eu posso fazer a aposta, mas não muda a outra. “

Rogério Minotouro

O representante da Team Nogueira comentou sobre manipulação nos esportes.

“É importante explicar para as pessoas da possibilidade e riscos que elas podem enfrentar, e se alguém o procurar para manipular, explicar os contras que podem acontecer no futuro e as possíveis penalidades”.

” E eu acredito muito, como eu falei assim, eu acho que pessoas que pensam na carreira, né? Que eles não vão acreditar, é muito difícil. Agora om as possibilidades, mas eu vou dar eu acho que o número da multa.

Wagner Ribeiro

O CEO da WR Marketing, comentou sobre os casos de manipulação de apostas no futebol brasileiro.

” Cartão amarelo, cartão vermelho, ou seja, é muito fácil um jogador que fala: não, eu vou tomar o cartão, pode apostar que eu vou levar o cartão”.

Olivério Junior

O jornalista, Olivério Junior, comentou sobre o fato do Brasil ter um número elevado de apostas em todas as divisões do futebol nacional.

“Os conjuntos da quarta divisão, onde você tem em média, uma aposta girando ali em torno de R$1 milhão de reais, e de repente começa contando evidentemente. Começa a ter dez milhões em apostas, um fato específico, aquilo é bom disso. E essa empresa detecta imediatamente isso. Baixa o jogo, tira o jogo do imediatamente e aí começa uma observação e aí no Brasil, Polícia Federal, a federação local e dependendo da competição, a CDL, né? Então, a gente tem hoje no Brasil absolutamente, elevado o maior número em relação a esse mercado de apostas.”

Rafael Ganem

Já o diretor da SAF Botafogo, falou sobre a importância de orientar os jogadores e o trabalho do Botafogo a respeito disso.

“O tamanho do Botafogo, a qualidade do Botafogo, em todos os aspectos de imagem do Botafogo, a paixão do torcedor, né? Você tá vendendo tudo isso pra alguém, como é que você cuida dessa relação internamente também?

Isso é um ponto muito importante e aí acho que tudo passa pelo conteúdo, né? Acho que a gente tá falando aqui do futebol, da aposta ali do futebol, aí quando você pega aqui os amigos do MMA. A gente tá falando do Wagner, eu acho que tudo que a gente vai falar aqui, no final a gente a gente consegue resolver através do conteúdo.

Então, hoje a gente usa as plataformas de Botafogo, as redes sociais de Botafogo, a Botafogo TV, a gente procura orientar e pra sempre postar sobre uma casa de mas sobre o consumo responsável, né? Acho que o vai fazer o curso dele na blazer, ele tem que falar que é maior de dezoito anos, responsável.

Como é que você vai proibir, ainda mais com o mercado hoje com diversas formas, é difícil. Eu posso chegar pra mim, a casa de aposta tem um controle, ali com CPF e tudo, mas pras outras  não.”