Corinthians, Flamengo e São Paulo elevam valores de patrocínio em 180%

Com contratos milionários entre clubes e casas de apostas, clubes triplicam receitas vindas de suas patrocinadoras.

Corinthians, Flamengo e São Paulo elevam valores de patrocínio em 180%

A temporada 2024 já começou com um cenário histórico de receitas para alguns clubes do futebol brasileiro. São Paulo, Flamengo e Corinthians triplicaram suas receitas vindo de parcerias com casas de apostas.

 

Os clubes saltaram de uma receita de R$91 milhões para R$255 milhões anuais. E isso demonstra o mercado cada vez competitivo e a busca por espaço das casas de apostas.

 

O Flamengo anunciou para está temporada a PixBet como sua patrocinadora máster. O contrato com a casa de apostas é de R$85 milhões anuais, ultrapassando os R$45 milhões que antes eram pagos pela BRB.

 

O Corinthians anunciou a VaideBet, que pagará R$120 milhões anuais, valor muito maior que os R$22 milhões que antes eram pagos pelo Grupo Hypera. Já o São Paulo, anunciou a Superbet e ganhará o dobro do que recebia antes da Sportsbet.io. A casa de apostas pagava R$24 milhões anuais ao Tricolor, enquanto a Superbet pagará R$50 milhões anuais.

 

Para o sócio da Alob Sports, Bernardo Pontes, o impacto dessas parcerias será ainda mais significativo para os grandes clubes do futebol brasileiro.

 

" É mera matemática. Se você tem um público nacional, você tem muita torcida para converter. O impacto em clubes regionais junto a esses torcedores, e na sua base de sócios, é consideravelmente reduzido. Estou falando de audiência de TV, como tem Flamengo, Vasco. Não adianta achar que vai ter a alavancagem desses clubes. Não vai ser tão agressivo (um patrocínio de casas de apostas)?”, afirmou Bernardo Pontes em entrevista ao Portal UOL.

 

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Com a regulamentação, tudo indica que haja uma consolidação do mercado e, eventualmente, uma redução dos valores dos contratos. Para Bernardo, a sugestão seria de que a oferta de patrocínio venha a diminuir de acordo com que o mercado se ajusta às regulamentações. Com isso, o número de empresas atuando de maneira ilegal deve reduzir de 300/500 para 80/100.