Empresa internacional acredita em manipulação de resultados no Brasileirão 2023
Empresa Good Game foi contratada pela FERJ para fiscalizar riscos de manipulação de resultados em jogos do Cariocão 2024.
A Good Game!, empresa francesa, foi contratada pela FERJ, para fazer relatórios sobre algumas partidas do Campeonato Carioca em 2024. Na edição do Cariocão deste ano, a Federação dispnibilizará o VAR e o relatório da empresa para equipes que estejam interessadas em usar os recursos, mas que, estejam dispostas a arcar com os custos da ferramenta.
Vale lembrar que a empresa foi contratada na temporada passada pelo CEO do Botafogo, Jonh Textor, que contestou o título do Brasileirão 2023. Na ocasião a empresa foi a responsável por um relatório que apresentou erros cruciais em algumas partidas do Brasileirão.
Em entrevista ao ge, o CEO da Good Game!, Thierry Hassanaly, afirmou que a empresa está 99% convicta de que houve manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro de 2023. A empresa chegou a esta opinião com base em ferramentas, técnologia e soluções da empresa.
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"Temos muitos clientes, federações, clubes, serviços de investigação policial e de justiça e também casas de apostas. Para casas de apostas, monitoramos partidas de competições de vários lugares, do Brasil, África, Meio Oeste, América do Sul. Sobre algumas partidas do Brasileirão, baseado em nossas ferramentas, tecnologia e soluções, estamos 99% convencidos de que alguns jogos foram manipulados", comentouThierry Hassanaly, especialista em finanças e gerenciamento de negócios, ao ge.
Thierry ainda comentou que os casos de manipulação não costumam envolver todos os atletas de uma equipe, mas, uma média entre um e três atletas de um clube, Ainda segundo ele, os relatórios produzidos pela empresa podem ir à juízo, aprimorando assim, o trabalho da equipe no levantamento das informações.
"Quando dizemos que uma partida é manipulada, temos 99% de certeza, porque podemos ir para o tribunal, costumamos ir ao tribunal, civil e esportivo. Não significa que você possa ir ao tribunal e ser condenado apenas baseado em um relatório da Good Game!. Tem que haver outras provas", continuou Thierry.
Ainda na reportagem, Thierry destacou que em cada jogo trabalham dois operadores, além de um supervisor, este supervisor que também trabalha em outros jogos ao mesmo tempo, além de alertar sobre "erros de pouco impacto", como uma falta no meio de campo, e "erros de muito impacto", que influenciam no resultado, como um pênalti, por exemplo.
"O árbitro não é treinado para assistir a vídeos e fazer análises apenas baseado no vídeo, porque é diferente. Nossa solução é ao vivo. Durante os jogos, quando o árbitro consulta o VAR, nós já tomamos nossa decisão ao vivo, se é correto ou não. Não temos acesso a todas as imagens que estão na sala do VAR", concluiu Thierry, ao ge.
Fonte: ge