Segundo o portal UOL, empresas do setor de apostas esportivas estimam que o governo federal pode deixar de arrecadar cerca de R$ 3 bilhões com a atual proposta de taxação sobre a receita bruta (GGR) das casas de apostas. A taxa de 12%, estabelecida pela regulamentação das apostas, tem sido alvo de críticas por parte das empresas, que veem na medida um risco para a sustentabilidade do mercado legal no país.

Segundo dados apresentados por representantes do setor, a carga tributária elevada pode desestimular a formalização das plataformas, levando parte delas a operar de maneira irregular ou até mesmo abandonar o mercado brasileiro. O resultado, segundo os especialistas, seria uma queda expressiva no potencial de arrecadação previsto inicialmente pelo governo.

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A projeção é baseada nos cenários comparativos com outros países, onde a combinação entre regulamentação rígida e taxação elevada afastou operadores e reduziu o volume de receita pública. No Brasil, a expectativa inicial do Ministério da Fazenda era de arrecadar até R$ 12 bilhões por ano com o novo modelo.

Porém, se o atual desenho tributário for mantido, esse valor pode cair significativamente. A principal crítica das empresas é que a taxa de 12% sobre a receita bruta, somada a outras obrigações fiscais, torna o modelo pouco atrativo para o investimento formal.

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