Defesa de Bruno Henrique pede arquivamento de investigação policial sobre atacante do Flamengo
A defesa de BH argumenta que as condutas atribuídas ao jogador não se configuram como crime e destacaram que a prática de receber cartões de forma estratégica é comum no futebol profissional.
Lucas Mendes em 21 de maio de 2025
Crédito da imagem: Reprodução Via Instagram
Na tarde da última terça-feira, 20, a defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, protocolou na 7ª Vara Criminal do Distrito Federal um pedido de arquivamento do inquérito policial que investiga a suposta participação do atleta em manipulação de apostas esportivas. A investigação foi iniciada após Bruno receber um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023.
A defesa de BH argumenta que as condutas atribuídas ao jogador não se configuram como crime e destacaram que a prática de receber cartões de forma estratégica é comum no futebol profissional. Além disso, os advogados alegam que a ação não se enquadra no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de fraudes em competições esportivas.
Os advogados de defesa ainda ressaltaram que os ganhos obtidos por apostadores relacionados ao caso foram insignificantes, totalizando cerca de R$ 15 mil. Assim, segundo os advogados, não causaria prejuízo relevante às casas de apostas envolvidas.
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Bruno Henrique foi indiciado pela Polícia Federal em abril deste ano e o Ministério Público do Distrito Federal ainda analisará o pedido de arquivamento. O Flamengo, por sua vez, afirmou não ter sido comunicado oficialmente sobre o caso e reiterou seu compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, defendendo a presunção de inocência e o devido processo legal.
Além do atleta, outras pessoas próximas ao jogador, incluindo seu irmão, esposa e prima, também foram indiciadas por envolvimento em apostas relacionadas ao caso. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) já havia arquivado anteriormente uma investigação sobre o mesmo episódio, por falta de provas. No entanto, com o avanço das investigações da Polícia Federal, o caso pode ser reavaliado pelas autoridades competentes.
Confira um trecho do texto de defesa de Bruno Henrique a seguir.
"É necessário destacar que o tipo penal do artigo 200 da Lei Geral do Esporte não se aplica à situação hipotética de um atleta que deliberadamente recebe um cartão amarelo em razão de estratégia desportiva, como ocorre nos casos em que o jogador se encontra “pendurado” com dois cartões e opta por forçar a suspensão em partida, com intuito de evitar desfalque em confrontos posteriores, ou aproveitando para se poupar fisicamente. É que tal prática, embora possa ser objeto de debate sob a ótica da ética desportiva, é conhecida, admitida e publicamente debatida entre atletas, treinadores, dirigentes e ex-árbitros, como expediente tático possível dentro da lógica competitiva do esporte de alto rendimento".
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