Justiça do DF torna Bruno Henrique réu por estelionato em caso de apostas esportivas
A decisão também alcança o irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior, a cunhada Ludymilla Araújo Lima e outras seis pessoas. Caso sejam condenados, todos podem receber pena de um a cinco anos de prisão.
Lucas Mendes em 4 de dezembro de 2025

Nesta quinta-feira, 4, a Terceira Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) decidiu, de forma unânime, acolher o recurso do Gaeco e do Ministério Público do DF, para tornar o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, réu por estelionato. A decisão também é destinada ao irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior, a cunhada Ludymilla Araújo Lima e outras seis pessoas.
O atacante do Flamengo já respondia na Justiça por fraude esportiva desde julho, porém, o MPDFT buscava ampliar a acusação para estelionato. No entanto, o pedido havia sido negado pelo juiz Fernando Brandini Barbagalo, que entendeu que a denúncia não apresentava elementos suficientes para sustentar a acusação.
Agora, o TJDFT reformulou a decisão, considerando válida a representação feita pela International Betting Integrity Agency (IBIA), entidade internacional especializada em integridade no mercado de apostas. Segundo o relator do processo, desembargador Demétrius Gomes, a manifestação da IBIA demonstrou o interesse das casas de apostas na punição dos envolvidos, afastando assim, o argumento de ausência de representação formal.
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No mesmo julgamento, os desembargadores rejeitaram ainda o pedido de fiança de R$ 2 milhões solicitado pelo Ministério Público. A justificativa foi que o atleta não apresenta risco de fuga, o que torna desnecessárias medidas cautelares adicionais.
Por outro lado, a defesa do jogador criticou a decisão e informou que vai recorrer, afirmando que o entendimento do TJDFT contraria a decisão fundamentada da primeira instância e que demonstrará o “equívoco claro” da denúncia. No âmbito esportivo, Bruno Henrique já havia sido julgado pelo STJD no início de novembro, onde foi multado em R$100 mil, valor máximo previsto pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva, e foi liberado para seguir atuando.
O caso envolve suspeitas de que o jogador teria forçado um cartão na partida entre Flamengo e Santos, pelo Brasileirão de 2023, em Brasília, onde nos minutos finais e foi expulso após o apito final por ofensa ao árbitro. De acordo com as investigações, o suposto ato teria beneficiado apostadores próximos ao atleta, que cadastraram palpites prevendo a advertência.
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