Operação Penalidade Máxima: Justiça condena trio por manipulação no futebol brasileiro
Esquema descoberto pelo Ministério Público de Goiás resultou em penas de até 22 anos de prisão para envolvidos em fraudes nas Séries A e B do Brasileirão.
Autor Desconhecido em 6 de agosto de 2025
Crédito da imagem: Reprodução
A Justiça de Goiás condenou três homens pelo envolvimento em um esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro. O esquema foi descoberto durante a Operação Penalidade Máxima, conduzida pelo Ministério Público Estadual em 2023, que expôs um esquema criminoso de manipulação de resultados no futebol brasileiro.
Romário Hugo do Santos, apontado como um dos financiadores, foi condenado a 22 anos e 10 meses de prisão, em regime fechado, sendo essa, a pena mais alta dos acusados. Bruno Lopez de Moura, identificado como responsável por aliciar jogadores, foi condenado a 19 anos, também em regime fechado.
Por outro lado, Thiago Chambó Andrade, também acusado de financiar o esquema, recebeu pena de cinco anos e nove meses, porém, poderá cumprir a pena em regime semiaberto. Mesmo com as condenações, todos poderão recorrer em liberdade.
Segundo o ge, apenas a defesa de Chambó se manifestou até o momento. Seu advogado, William Albuquerque de Sousa Faria, afirmou:
“Acredito na inocência de Thiago e reitero que ele não integrou qualquer organização criminosa voltada à prática de corrupção esportiva no futebol brasileiro, conforme demonstrado nas provas do processo", afirmou o advogado.
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As investigações apontaram que integrantes das principais divisões do futebol brasileiro aliciaram atletas para realizar ações específicas durante os jogos, como receber cartões amarelos e provocar pênaltis. O intuito maior era de favorecer apostadores, que até então, nunca foram identificados.
Na segunda fase da operação, que ocorreu em maio de 2023, 16 pessoas foram denunciadas, entre elas sete jogadores profissionais, incluindo nomes que atuavam em grandes times do ftebol nacional, como Eduardo Bauermman e Nino Paraíba. Na primeira etapa, oito atletas de diferentes clubes se tornaram réus e o Ministério Público acusou os envolvidos de participar de fraudes em partidas da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022.
A investigação iniciou após uma denúncia contra o volante Romário, do Vila Nova, que jogador teria aceitado uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti na partida contra o Sport. Romário chegou a receber R$ 10 mil adiantados, mas acabou não participando do jogo.
Diante disso, tentou convencer colegas a executarem a ação, sem sucesso, o que acarretou em ameaças contra a vida do agora ex-atleta. Romário então, temendo pela vida, contou do esquema ao presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, que também é policial militar, e a partir daí iniciou uma investigação própria, reuniu provas e as encaminhou ao Ministério Público de Goiás, dando início ao processo que resultou nas condenações.
Abaixo, confira quais jogadores estavam envolvidos e quais suas punições. Vale destacar que alguns foram banidos do esporte, como é o caso de Romário, pivô do esquema, enquanto outros, já voltaram a exercer suas funções no futebol.
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