Rio de Janeiro quer virar a “Las Vegas tropical” com legalização dos cassinos
Presidente da Loterj afirmou que isso é um reflexo ao crescimento do cenário de apostas nacional e também à aproximação do Brasil da legalização dos cassinos, que são proibidos no país desde 1946.
Lucas Mendes em 29 de outubro de 2025

Crédito da imagem: Reprodução
O presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj), Hazenclever Lopes Cançado, afirmou em entrevista ao portal latino, iGaming Futuro, que o Rio de Janeiro, conhecido mundialmente por suas praias e pelo carnaval, é visto agora como uma potencial “Las Vegas tropical”. Segundo Cançado, isso é um reflexo ao crescimento do cenário de apostas nacional e também à aproximação do Brasil da legalização dos cassinos, que são proibidos no país desde 1946.
Na entrevista, Cançado destacou o papel pioneiro do estado na regulação das apostas esportivas e afirmou que o Rio tem todos os elementos necessários para se tornar um polo global de entretenimento e jogos. Segundo o presidente da Loterj, uma regulamentação clara e segura pode atrair investimentos nacionais e internacionais, gerar empregos e impulsionar o turismo, fortalecendo a economia e posicionando o Rio como referência mundial no setor.
Cançado ainda ressaltou que parte significativa das receitas geradas são destinadas a projetos sociais desde 2021 e que os recursos da Loterj saltaram de R$ 1,3 milhão para R$ 45 milhões, beneficiando iniciativas nas áreas de esporte, cultura e educação. O executivo também destacou a importância dos VLTs (Video Lottery Terminals), que são máquinas de apostas eletrônicas instaladas em bares e restaurantes.
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Para ele, a implementação das máquinas foi um marco histórico na modernização do setor, pois, além de oferecer entretenimento seguro e regulamentado, os VLTs podem gerar até 65 mil empregos diretos, movimentar o turismo e atrair novos investimentos. Ainda acrescentou que considera o Projeto de Lei dos Cassinos, em tramitação no Congresso, como o próximo passo essencial para consolidar o avanço do setor no país.
O executivo acredita que o cenário é favorável e que a regulamentação cuidadosa será decisiva para transformar o Brasil em um polo global de apostas. Além disso, o turismo também teria um impacto expressivo com o aumento do fluxo de visitantes internacionais, crescimento da rede hoteleira, do transporte e da oferta de lazer.
Questionado sobre o uso obrigatório do PIX nas transações, Cançado garantiu que isso não será um obstáculo para estrangeiros, pois há alternativas tecnológicas que permitem integração e segurança nas operações. Além disso, ressaltou que com um ambiente regulatório sólido e aberto à inovação, o Rio de Janeiro se posiciona como líder de uma nova era do entretenimento no Brasil, unindo desenvolvimento econômico, turismo e responsabilidade social.
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