O Corinthians recebeu nos últimos dias uma proposta para substituir sua patrocinadora máster. A Responsa Gamming sugeriu ao clube a criação de uma plataforma de apostas própria, utilizando o nome e a marca do Timão. A iniciativa, no entanto, não despertou empolgação na diretoria alvinegra.

A empresa ofereceu ao Corinthians remuneração fixa, participação nos lucros e ganhos variáveis, projetando uma arrecadação superior a R$ 600 milhões em três anos. Mesmo com os números robustos, a cúpula corintiana optou por não avançar nas negociações.

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A diretoria avaliou diversos fatores antes de esfriar as conversas com a Responsa Gamming. Entre os principais pontos de cautela estão:

• Preferência pela atual parceira: a Esportes da Sorte, atual patrocinadora máster, é considerada mais consolidada no mercado.

• Riscos de imagem: o clube não quer associar seu nome diretamente a uma casa de apostas, temendo impactos reputacionais.

• Histórico recente delicado: após episódios turbulentos envolvendo Taunsa e VaideBet, o Corinthians entende que não pode arriscar novo desgaste.

• Parceria bem avaliada: a relação com a Esportes da Sorte é descrita como positiva, com resultados satisfatórios em ativações e marketing.

Renovação com Esportes da Sorte é cenário mais provável

Com contrato vigente até 2027, Corinthians e Esportes da Sorte já discutem ampliar o acordo, inclusive com aumento dos valores e reforço nas entregas comerciais. As conversas estão avançadas e, internamente, o clube vê essa continuidade como o caminho mais seguro e vantajoso.

A Esportes da Sorte assumiu o patrocínio máster no meio de 2024 e, desde então, tem ampliado sua presença nas ações do clube.

Além do máster, o Corinthians avalia a situação de quatro propriedades que expiram no fim de 2025:

• Elétrica AREA – barra traseira

• Frimesa – ombro

• EZZE Seguros – costas

• UniCesumar – calção

   

A direção trabalha por renovações com aumento de valores, mas já sabe que ao menos uma das parceiras não continuará na próxima temporada.

O clube também tenta preencher espaços vagos, como a barra frontal da camisa, para ampliar a receita comercial.

A projeção da temporada é fechar o ano com R$ 174 milhões em receitas de patrocínio, número bem abaixo dos R$ 211 milhões previstos inicialmente. Para 2026, o Corinthians estima elevar o faturamento para R$ 255 milhões, impulsionado por possíveis renovações e novas vendas de propriedades.

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