Com a regulamentação das apostas esportivas, o governo brasileiro está intensificando seus esforços deixar o mercado ainda mais otimizado e para isso, busca a colaboração de gigantes da tecnologia como Apple e Google. A iniciativa busca garantir que apenas aplicativos de apostas autorizados e regulamentados estejam disponíveis nas lojas digitais da App Store e Google Play.

Nos últimos meses, o governo federal tem adotado medidas ainda mais rigorosas para combater a proliferação de plataformas de apostas ilegais. Em outubro de 2024, cerca de 2.040 sites de apostas não autorizadas foram retirados do ar em todo o país.

Além disso, a Portaria nº 1.207, publicada em julho de 2024, estabeleceu regras específicas para diversas modalidades de jogos online, como caça-níqueis, roletas e blackjack, visando coibir práticas irregulares e proteger os consumidores. Com isso, o objetivo da parceria com Google e Apple é facilitar o acesso a apenas aplicativos regulamentados.

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 "A disponibilização de apps regulados nas lojas oficiais, como Google Play e App Store, é uma medida estratégica: permite o filtro prévio das operadoras licenciadas por meio do número da licença ou do domínio .bet.br, reforça a proteção ao usuário e contribui diretamente para o enfraquecimento do mercado ilegal, que opera sem nenhum controle," disse Heloisa Diniz, da Associação de Bets e Fantasy Sport.

Atualmente, a Google Play permite apenas aplicativos da Caixa Econômica Federal e apostas em corridas de cavalos. Na App Store da Apple, as restrições são ainda mais rígidas. Além disso, o governo tem recebido inúmeras denúncias sobre a veiculação de anúncios de sites de apostas irregulares no YouTube, pertencente ao Google, bem como sobre a presença de aplicativos de apostas proibidos disfarçados de jogos na Google Play Store, frequentemente promovidos em destaque na plataforma.

 O caminho oposto, que teria finalidade de apoiar o jogo responsável, é disponibilizar nas lojas virtuais os aplicativos das casas liberadas pelo Governo Federal. Seria mais uma forma de se criar um ambiente de referência para jogadores que procuram atuar dentro da legalidade, afirmou Plínio Jorge, presidente da ANJL.

 

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