ANJL comemora a regulamentação das apostas esportivas no Brasil através de nota oficial
Entidade afirma que apostadores e operadores agora estão amparados por uma lei que traz credibilidade e segurança.
Presidente da ANJL, Wesley Cardia // Créditos da imagem: Divulgação
No último dia 22, a Câmara aprovou o PL que regulamenta as apostas esportivas no Brasil e envia o documento ao presidente Lula, que deverá assinar em breve a matéria. Com isso, várias entidades que estiveram ligados ao processo, se manifestaram sobre o assunto.
A ANJL, Associação Nacional de Jogos e Loterias, saudou a regulamentação das apostas esportivas no Brasil através de uma nota oficial. O presidente da entidade, Wesley Cardia, comentou sobre apostadores e operadores estarem amparados pela Lei, além de menores de idade sendo protegidos e proibidos de acessar as plataformas.
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Confira a nota oficial da entidade a seguir
Após quase um ano de intensos debates e adiamentos da votação do Projeto de Lei 3626, a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL) reconhece os esforços dos deputados federais pela aprovação do PL que vai regulamentar as apostas esportivas de cota fixa e jogos online no Brasil. O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta sexta (22), por maioria dos votos dos parlamentares, o texto-base do PL, que segue agora para sanção presidencial.
Para o presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), Wesley Cardia, a aprovação do PL é a vitória do bom senso e da legalidade em prol do cidadão brasileiro. “Agora, apostadores e operadores estarão amparados pela Lei, menores de idade protegidos e proibidos de acessarem plataformas de apostas online, e os propensos ao vício em jogos serão monitorados”.
Ele ressalta que a prevalência da razão sobre qualquer outro mote foi a base sobre a qual foi votado o PL 3626. O esforço do senador Ângelo Coronel, no Senado, e do deputado Adolfo Viana, na Câmara, foi fundamental no convencimento de ambas as casas da necessidade de impor controles ao mercado.
O texto aprovado define regras claras para a exploração do setor, tributa empresas e apostadores, determina a partilha da arrecadação, entre outros pontos importantes. Todos ganham com a regulamentação.
Com as novas regras, segundo Cardia, apenas empresas autorizadas pelo Ministério da Fazenda poderão atuar no Brasil. “As interessadas precisam pagar até R$ 30 milhões pelo direito de exploração por cinco anos, ter um mínimo de 20% do capital social pertencente a brasileiros, possuir sede e administração em território nacional, comprovar experiência em jogos e requisitos técnicos estabelecidos pelo Poder Executivo”, pontua.
O controle estatal criará um cenário de legalidade, pois obrigará a todos aqueles que operam no país a adotar práticas éticas e responsáveis para o atendimento aos apostadores, incentivará o jogo responsável, a prevenção de fraudes, a manipulação de apostas e o combate à lavagem de dinheiro. Com a regulamentação, será possível suspender pagamentos de apostas suspeitas de manipulação de resultados, além da verificação de apostadores com uso de tecnologia de reconhecimento facial. Todos esses mecanismos asseguram credibilidade às “bets” e maior segurança aos cidadãos.