Banco Central e Ministério da Fazenda estudam maneiras de coibir casas de apostas ilegais

Crédito da imagem: Yogonet

Segundo o jornal O Globo, o Ministério da Fazenda e o Banco Central estariam estudando maneiras de coibir a operaçõa de casas de apostas no mercado nacional. Com já sabemos, a regulamentação das apostas esportivas chega à sua última fase no final deste mês de julho e, as empresas que desejam operar legalmente no Brasil, têm até o dia 20 de agosto para solicitar autorização.

Quem reforçou esse prazo foi o secretário da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Régis Dudena, que também reiteirou alguns pontos acerca de empresas que operam ilegalmente no cenário brasileiro. Segundo ele, as entidades têm estudado maneiras de acabar com as casas de apostas ilegais e têm como objetivo, identificar o fluxo financeiro e bloquear as contas bancárias ligadas às casas de apostas ilegais a fim de impedir o pagamento das apostas.

“É uma ideia em curso, da secretaria, junto com o Banco Central, de interromper os pagamentos fazer com que empresas não autorizadas não consigam fazer os fluxos financeiros para o exterior, o que deve inviabilizar totalmente a atividade econômica delas”, afirmou Regis Dudena, secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.

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A regulamentação ainda tem 5 portarias a serem publicadas até a próxima quarta-feira, 31, quando se encerra a 4° e última fase do cronograma estabelecido pelo Ministério da Fazenda para o estabelecimento da regulamentação das apostas esportivas no Brasil. Ao que se sabe, uma das portarias trará definições a jogos como o Fortune Tiger, o famoso "Jogo do Tigrinho" e com isso, caso cumpram os requisitos necessarios para autorização e transparência, poderão ser regulamentados.

“Como são jogos mais complexos, espera-se que, de forma gráfica, antes de começar a jogar, o apostador consiga saber nas hipóteses A, B, C, D e E, quais os resultados. É possível que exija uma tabela de pagamento que seja visível, a depender do modelo de jogo. Há hoje o reconhecimento de diversos jogos que vêm sendo chamados de Tigrinho. Temos jogos sérios, randômicos, e temos o cenário da criminalidade, que se utilizam da fama dos jogos para aplicar golpes ou lavar dinheiro”, concluiu Dudena.

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