Empresas de apostas aguardam IPOs e investidores após regulamentação

Com projeto esperando sanção, empresas se movimentam em busca IPOs e investidores.

Empresas de apostas aguardam IPOs e investidores após regulamentação
Créditos da imagem: iGaming Brazil


Márcio Malta, presidente da Sorte Online

Com a regulamentação das apostas esportivas aguardando somente a assinatura do presidente Lula para entrar em vigor, empresas de apostas começam a se movimentar em busca de IPOs e investidores. A expectativa é de uma mudança radical em todo cenário das apostas esportivas no Brasil.

Ao que tudo indica, as mudanças no cenário irão desde o marketing ao crescimento em larga escala de "private equity" e bancos de investimento no setor. Além disso, o acesso ao mercado de capitais, incluindo futuras ofertas iniciais de ações (IPOs), devem ser outras novidades no cenário das apostas esportivas.

“Há empresas da área que já fizeram IPOs, outras que estão em processo de amadurecimento nesse sentido e todo um ecossistema de bancos de primeira linha, como Morgan Stanley e JPMorgan, que monitoram os números que esse mercado movimenta, que são gigantescos”, foi o que afirmou Márcio Malta, presidente da intermediadora de apostas Sorte Online e membro da Aidiglot, a associação criada para ajudar na regulamentação do setor.

 

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Tendência inicial é de que haja uma diminuição do número de sites de apostas

Segundo Márcio, espera-se que neste primeiro momento, haja uma diminuição da quantidade de sites operando no país. Ainda de acordo com ele, é provável que os 2 mil sites ativos no país seja reduzido para algumas dezenas após sanção do presidente Lula. Na Colômbia, quando as apostas foram regulamentadas a cerca de dois anos, houve uma diminuição considerável de sites de apostas em um primeiro momento.

Lei influenciará diretamente no marketing das plataformas

Conforme a lei, as plataformas de apostas terão horário restrito, com avisos sobre responsabilidade e proibição para menores. Isso ocasionará uma grande mudança no marketing das casas de apostas.

Além disso, as equipes que possuem parceria com as casas de apsotas, não poderão estampar sua marca em modelos infantis. Porém, Márcio Malta afirma que empresas já operam no Brasil pagando impostos, esperam uma competição mais justa.

“Havia um grande investimento em mídia, especialmente em TV e patrocínio de clubes e, agora, com o pagamento de impostos, a concorrência tende a ficar mais igual”, acrescenta Malta.

Com regulamentação, mercado tende a expandir

Com a regulamentação entrando em vigor, a expectativa é de expanção do cenário das apostas esportivas e também dos cassinos.

“Haverá oportunidades para bancos, meios de pagamento e grande geração de empregos diretos nessa indústria”, conclui.