José Francisco Manssur afirma que caça-níqueis com jackpot não entrarão na regulamentação
A declaração veio do Assessor Especial do Secretário Executivo do Ministério da Fazenda do Brasil, José Francisco Manssur.
Assunto de muita discordância e discussões em cada votação do PL 3626/23 que regulamentou as apostas esportivas no Brasil, o iGaming ainda vem sendo pauta para vários outros assuntos. E nesta semana, o Assessor Especial do Secretário Executivo do Ministério da Fazenda do Brasil, José Francisco Manssur, afirmou em seu perfil no Linkedin, que o PL aprovado pela Câmara não deverá incluir caça-níqueis que utilizam jackpot.
Jackpot, ou pote de ouro, é o termo dado para quem leva todo o prêmio com uma única jogada em um cassino online ou físico. O termo costuma aparecer no bingo e no pôquer e quem define o jackpot é o valor acumulado dos prêmios, das jogadas e das apostas.
"Não aposte na desinformação. Pelas características dos jogos que foram aprovados no PL 3626, não há nada que aponte para liberação de modalidades de jogos com a característica do tal 'jogo do tigrinho'. Não será permitido nenhum jogo que não informe de maneira clara ao apostador qual será o valor do seu prêmio caso ele ganhe a aposta. Os caça-níqueis que usam 'jackpot' por exemplo, não serão permitidos. O jogo do Tigrinho é um desses", publicou Manssur, no último dia 24 em uma de suas redes sociais.
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José Francisco Manssur, é um dos nomes mais cotados para assumir a Secretaria Nacional de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda. A secretaria será responsável por monitorar o sistema de apostas no país e direcionar o processo de autorização das operadoras, além de fiscalizar a análise documental e os pagamentos das outorgas propostas no PL.
"O controle é tão estrito que a variação de menos de um ponto percentual na margem de ganho pode levar um jogo a ter sua certificação cassada", destaca o Secretário, que ainda comenta sobre a publicidade do setor. De acordo com Manssur, as infrações cometidas por influencers serão confrontadas: "com a regulamentação a propaganda vai ser fiscalizada, o que não acontece hoje. 'Influências' abusivas, com mensagens de conteúdo prejudicial às pessoas serão duramente combatidas", concluiu Manssur em publicação no seu perfil do Linkedin.